Idolatrada é a data,
De cartoze de Fevereiro,
Dia de São Valentim,
Santo do amor padroeiro.
É um santo que inspira,
Românticos e apaixonados,
Por consagrar este dia,
Dedicado aos namorados.
São Valentim ao amor,
Parece dar mais sentido,
Do que os Deuses do Olimpo,
Até que o próprio Cupido.
Corações, cartões e rosas,
Ou com carinho uma flôr,
Solenizam num momento,
A maior prova de amor.
Beijos, abraços, carícias,
Recíprocos neste dia,
Fogosos símbolos de amor,
Onde há ternura e magia.
Que esta bela tradição,
Se mantenha sempre assim,
Dando ao amor distinção,
Honrando São Valentim !…
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Como é tão belo sonhar,
Se estamos apaixonados
E em romance celebrar…
O dia dos namorados.
Este dia é tão diferente,
Cheio de momentos vibrantes,
Por ser de amor transigente
E dedicado aos amantes.
Dia de amor manifesto,
Que inspira, mil emoções,
Em que qualquer simples gesto,
Faz palpitar corações.
Honras ao introdutor,
Por este dia criar,
Abrindo assim ao amor,
As portas de par em par.
E o coração se arrebata,
De desejos consumados,
Que se afirmam nesta data,
Que é dia dos namorados!...
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Ai como e bom recordar,
Ternuras da mocidade,
Tempos que o tempo levou,
Feitos de felicidade.
Meigas carícias de amor
E tantos beijos trocados,
Retalhos das nossas vidas,
Dos tempos de namorados.
Era tudo belo e doce,
No mundo ao nosso redor,
Mesmo que belo não fosse,
Era-o aos olhos do amor.
Ai como sabiam bem !…
Como era ardente o desejo,
Nas quezílias em que as pazes,
E eram seladas num beijo.
Relembrar nosso passado,
Dá sempre tanto prazer…
Que nada fique olvidado,
Pois recordar… é viver!…
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Fiz uma prece sagrada,
No altar ao Redentor,
Para seres a minha amada,
Rezei com todo o fervor.
No silêncio dessa igreja,
Eu pedi na minha prece,
Que na minha alma veja,
Quanto ela por ti padece.
Nos meus pedidos divinos,
Tu foste pois atraída,
Deus uniu nossos destinos
A prece foi atendida.
Divino, vindo dos Céus,
O meu rogo transparece,
De tanto pedir a Deus,
Ele ouviu a minha prece.
Se a alma não é pequena,
Como o Poeta bem diz,
A prece, valeu a pena…
Sou agora mais feliz !…
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Por ti…
Rasguei do mundo os horizontes
E lavrei,
Agras searas de paixão.
Por ti…
Corri vales, subi montes…
E sofri…
De mil tormentos solidão.
Por ti…
Deixei de ser tudo o que era,
Para poder,
Alcançar o amor teu.
Por ti…
Fiz do Inverno, Primavera…
E ultimaria até,
Os actos de Romeu.
Por ti…
Deixei de ser rei do meu trono,
Fui escravo submisso
Do teu querer.
Por ti…
Deixei meu ser ao abandono,
Pelo medo,
De algum dia te perder.
Por ti…
Voltei de novo a ser menino,
Seguindo cegamente
Os teus anseios.
Por ti…
Fui constante peregrino,
Cruzando o teu caminho
Sem receios.
Por ti…
Espalhei círios para atear,
As chamas do amor
Dos nossos beijos,
Por ti…
Foi sempre sim,
Sem hesitar…
À mais pequena voz…
Dos teus desejos. |
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