ARTIGOS
Unidade na Diversidade Estiveram representados cerca de duas dezenas de países e regiões do globo, graças ao esforço e contribuições de muitos voluntários, sendo a grande maioria elementos do Departamento de Sistemas e Tecnologias do RBC-FG. Tudo isto porque as entidades responsáveis pelo rumo desta Multinacional também reconhecem a diversidade dos seus componentes, e querem que a mesma seja realçada no dia-a-dia, incluindo no local de trabalho. O Comité Organizador escolheu bem a propósito, o lema "Unidade na Diversidade". Até mesmo a tecnologia da CN Tower, ali mesmo ao lado, foi dispensada desta vez. Como por magia, conseguíamos ir de Portugal até à China em escassos minutos, sem malas nem passaportes, numa rota de descobridores que nos fazia passar pela Polónia, Israel, Croácia, Índia, e muitos otros países, num espaço onde o mundo se tornou mais pequeno e os povos mais próximos entre si. Em cada um, havia um gesto de boas vindas, a convidar-nos a uma visita, a uma conversa breve, a conhecer algo sobre as suas gentes e até a saborear alguma gastronomia mais distinta.
Num breve espaço de tempo de cerca de quatro horas, viajaram por esta réplica do mundo entre duas a três mil pessoas, segundo as estimativas.
Portugal, mais uma vez, e ainda com mais qualidade, foi
representado por um grupo bem dinâmico de cerca de uma dúzia de pessoas, que
enfrentaram o desafio com energia, humor e boa disposição, e puseram mãos à
obra, dedicando muitas horas do seu tempo para ser feita uma apresentação Dezenas de Galinhos de Barcelos, gentilmente oferecidos pela representação em Toronto do ICEP (Investimentos, Comércio e Turismo de Portugal), e pela Agência de Viagens MarinaSol, "passeavam" por todo o espaço. Mais tarde, estes foram sorteados e oferecidos aos visitantes. Com a nossa bandeira bem ao alto, vários pósteres de carácter turístico decoravam também toda a área, muitos destes também cedidos peloICEP e pela MarinaSol, assim como vária literatura turística, deixada ao dispôr dos visitantes. Mas o grande atractivo foi sem dúvida a nossa gastronomia, com os queijos, vários tipos de doçaria, enchidos, as típicas favas à açoreana, o polvo estufado, pão doce, azeitonas, e outros demais. Toda esta montagem espalhava cores e aromas que tornavam quase obrigatório
aos visitantes fazerem-nos uma visita. Muitos íam embora, para mais tarde
voltarem, enquanto outros queriam saber onde é que se vendia, ou como se fazia
isto ou aquilo, pois gostaram e queriam mais. E lá estavam a Embora ajudados pela organização do evento, parte dos custos foram repartidos pelos voluntários, assim como através de apoios de algumas casas de comércio luso-canadianas, com destaque para a Padaria Caldense, de Toronto, e a Alves Meats, de Hamilton. O nosso Consulado, mais uma vez fez questão em estar connosco, através da presença simpática da D. Ana Júlia Sança. Alguns dos nossos políticos locais falaram na possibilidade da sua presença, mas acabaram por ser promessas que ficaram por cumprir. Mas não será por isso... Desde já, ficou a satisfação de um trabalho bem feito, com dedicação e companheirismo, e a promessa de que para o ano que vem será ainda melhor. Até lá... Versos e texto: Victor Matos |
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